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São Paulo (Folhapress) – A CPI dos Correios está analisando uma nova lista com 700 nomes de funcionários e ex-funcionários de parlamentares que tiveram qualquer contato, por telefone ou movimentações financeiras com pessoas investigadas pela comissão.

O relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse que o fato de o nome de alguém estar na lista não significa que tenha envolvimento com algum esquema de corrupção.

"Não se pode dizer que existam indícios e nem envolvidos. O que nós temos até agora são pessoas que tiveram, de alguma forma, contato com os investigados", disse Serraglio. "Por isso, não se pode dizer ainda que haja ilícitos", acrescentou o relator.

A lista de 700 pessoas surgiu de um cruzamento de bases de dados de parlamentares, funcionários e ex-funcionários do Congresso Nacional nos últimos cinco anos com as pessoas e empresas que tiveram o sigilo bancário, fiscal e telefônico quebrado durante as investigações do esquema do mensalão.

Segundo Serraglio, a comissão precisa avançar nas investigações para saber se mais pessoas estão ou não envolvidas no esquema do assim chamado "valerioduto".

Do total de nomes que aparecem na nova lista, 46 fizeram, ao mesmo tempo, de acordo com o cruzamento, contatos telefônicos e movimentações financeiras com os investigados ligados ou não ao empresário Marcos Valério de Souza. Esses serão, de imediato, o alvo principal das investigações da comissão. Serraglio não quis citar nomes.

Verbas

O relator da CPI dos Correios procurou ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para cobrar a liberação de dinheiro para emendas que apresentou ao Orçamento da União de 2005. No Planalto, porém, foi recebido por um funcionário de terceiro escalão, que nada pôde fazer por ele, contou o deputado.

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