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A Assembleia Legislativa do Paraná vai instalar hoje duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). Uma delas, que será presidida pelo deputado Marcelo Rangel (PPS), vai investigar os grampos encontrados no prédio do Legislativo há duas semanas. A outra, que será comandada por Fábio Camargo (PTB), pretende elucidar os procedimentos de falências e recuperações judiciais das massas falidas no Paraná.

A CPI dos Grampos investigará a situação em torno dos equipamentos para fazer escutas telefônicas que foram encontrados na Casa recentemente, nos gabinetes dos integrantes da Mesa Executiva. "Trata-se de uma denúncia grave. Quem teve acesso à sala da presidência tem certo poder político ou financeiro. É algo de profissional, de quadrilha", afirmou Rangel.

Já a CPI das Massas Falidas – patrimônio que restou de uma empresa falida e que, em tese, deveria ser usado para ressarcir os credores –, de acordo com Camargo, tem o objetivo de esclarecer "golpes aplicados no estado", que prejudicaram trabalhadores e a arrecadação para o caixa do poder público paranaense. "Queremos apurar indícios de irregularidades pesadas de falências fraudulentas, de empresas que deixam de pagar impostos e dão um verdadeiro calote no trabalhador", disse.

Cada uma das duas comissões terá duração de 120 dias, prazo que pode ser prorrogado por 60 dias dependendo do an­­­damento dos trabalhos, e será composta por 11 integrantes.

Além disso, na semana que vem, o deputado Douglas Fabrício (PPS) deve conseguir as 18 assinaturas necessárias para protocolar a CPI do Porto de Paranaguá e a da Para­­naprevi­­­dência. (ELG)

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