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O presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Moraes (PFL-PB), pretende pôr em votação nesta terça-feira ou na quarta-feira o novo requerimento pedindo a quebra de sigilos telefônico, fiscal e bancário do presidente do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresas (Sebrae), Paulo Okamotto.

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu na sexta-feira a quebra de sigilo de Okamotto, aprovada no dia janeiro pela CPI. Em novo requerimento, a comissão pretende apresentar uma "justificativa mais fundamentada" para a investigação. Os parlamentares não concordam com a restrição imposta pelo tribunal.

- Entendo que o STF tem que ajudar as investigações e, não, atrapalhar - criticou o presidente da CPI.

De acordo com Efraim Moraes, Paulo Okamotto está sendo investigado porque teria pago uma dívida pessoal do presidente Lula com o PT de quase R$ 30 mil, entre dezembro de 2003 e fevereiro de 2004.

Nota divulgada pelo partido na época em que as informações foram veiculadas pela imprensa dizia que a dívida era relativa a despesas com viagens feitas em 2002 pelo presidente, ainda como pré-candidato ao cargo.

Okamotto foi procurador do presidente no processo de rescisão de contrato com o PT. Em depoimento na CPI dos Bingos, ele disse que chegou a contestar a dívida com o partido e, diante da necessidade de pagamento, decidiu arcar com os custos, tendo retirado o dinheiro em parcelas do banco e pago em espécie.

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