A CPI do Tráfico de Armas vai pedir a prisão dos advogados Maria Cristina Souza Rachado e Sérgio Wesley da Cunha, responsáveis pela defesa de Marcos Williams Herbas Camacho, o Marcola, um dos principais líderes da facção criminosa que desencadeou uma onda de violência em São Paulo no fim de semana.
Em depoimento nesta quarta-feira à CPI, o funcionário terceirizado da Câmara dos Deputados Arthur Vinícius Pilastre Silva confessou que vendeu na quarta-feira passada aos dois advogados, por R$ 200, uma fita com a gravação do depoimento dos delegados Rui Ferraz e Godofredo Bittencourt, diretor do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), feito em caráter reservado no mesmo dia à CPI. A gravação teria sido transmitida para os presídios paulistas por audioconferência.
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