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Mais uma criança foi morta no Rio Grande do Sul por maus-tratos. A suspeita do crime é a mãe, que não conseguiu explicar na polícia porque Lucas, de apenas dois anos, chegou ao Posto de Saúde da Lomba do Pinheiro, na periferia de Porto Alegre, com uma hemorragia no nariz e marcas de queimaduras de cigarro no corpo. Em dezembro já havia sido levado ao mesmo posto com fratura em um dos braços.

- Um policial esteve na casa dos pais e verificou junto à vizinhança que havia um histórico de maus-tratos à criança. Ainda não podemos dizer que a mãe foi a responsável, mas ela é a maior suspeita. O laudo da perícia ainda não foi concluído, mas a causa da morte, aparentemente, são os maus-tratos - informou nesta sexta-feira o inspetor Alexandre Gonzáles, da 21ª. Delegacia de Polícia, que atende a região da Lomba do Pinheiro.

Lucas já chegou morto ao Posto de Saúde da Lomba do Pinheiro, na manhã desta sexta-feira, levado pela própria mãe com a ajuda de um vizinho, que socorreu a criança na casa dos pais. A polícia não divulgou o nome da mãe, uma dona-de-casa com cerca de 25 anos, e nem do pai, um pedreiro. Segundo o delegado de Pronto Atendimento do Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca), Andrei Luiz Vivan, os nomes somente serão divulgados depois que as investigações apresentarem maiores informações sobre o que ocorreu e o histórico de violência contra a criança.

Como o caso passou a ser tratado como homicídio, foi assumido pelo Deca no final da tarde.

- Estamos investigando todas as hipóteses. As principais suspeitas estão recaindo sobre os pais - confirmou o chefe de investigações da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, Ivo Ferreira, que está coordenando os trabalhos.

As suspeitas contra a mãe surgiram no momento em que ela foi ouvida ainda na 21ª. Delegacia, na Lomba do Pinheiro, que foi acionada pelo Posto de Saúde a partir das evidências de maus-tratos. Ao longo do dia a hipótese de homicídio foi reforçada com as primeiras investigações realizadas junto aos vizinhos e pelas lesões confirmadas no corpo da criança pelo Departamento Médico Legal.

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