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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Após quase 24 horas de tensão, terminou no fim da manhã desta quarta-feira a rebelião na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCJP) no Maranhão. Depois que os presos entregaram o revólver usado para dar início ao motim, a Tropa de Choque da Polícia Militar entrou no presídio e liberou os 30 reféns - sendo 16 crianças. Alguns menores saíram demaiados e foram conduzidos para o atendimento médico. Quatro pessoas teriam ficado feridas.

A Tropa de Choque entrou no presídio depois que Charlene Ribeiro da Silva, esposa do detento Bruno Monteiro da Silva - suspeito de chefiar a rebelião - conversou com o diretor da unidade. Segundo ela, o diretor assinou um termo de compromisso onde dá garantias de que os presos não serão torturados depois do motim e que Bruno será transferido para outra unidade.

- O preso Bruno agiu de forma traiçoeira e covarde, sem dar oportunidade para os agentes que distribuíam lanches às crianças. Ele saiu atirando, acertando a cabeça de um agente e o braço de outro - contou o secretário-adjunto de Administração Penitenciária, Sidones Cruz.

A Secretaria de Segurança deve abrir sindicância para averiguar como a arma entrou no presídio.

O motim começou durante a festa do Dia das Crianças. As negociações foram feitas por um pequeno buraco no muro do presídio. A água e a luz da unidade chegaram a ser cortadas.

A cadeia abriga 203 detentos, mas só tem capacidade para 80. Neste mesmo pavilhão, no início deste mês, os presos quebraram objetos e fizeram um túnel para tentar uma fuga em massa. Até agora as celas não foram reparadas. Esta é a terceira rebelião em São Luís só neste mês.

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