Uma crise entre a Polícia Civil e o Ministério Público em Pernambuco foi provocada pelo mais polêmico crime ocorrido no estado: o duplo homicídio das adolescentes Maria Eduarda Dourado e Tarsila Gusmão, em maio de 2003, levantando suspeitas quanto ao envolvimento de jovens de classe média alta da cidade à qual as duas pertenciam. Os resultados apontados pela polícia - que acusa como autores dos assassinatos dois irmãos que trabalham em transporte alternativo - não convenceram o Ministério Público.
Nesta quarta-feira, o Promotor da cidade de Ipojuca, onde os dois cadáveres foram encontrados, pediu que o crime seja apurado pela Polícia Federal ou delegado especial. Ele diz que o inquérito está cheio de dúvidas e buracos. O chefe da Polícia Civil, Aníbal Moura, disse que o promotor, Miguel Sales, está precisando de exame de sanidade mental. O promotor se mantém firme e diz que não vai responder a Moura.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião