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Em reunião com empresários no Itamaraty, a primeira-dama e candidata à presidência da Argentina, Cristina Kirchner, assegurou às empresas que investem em seu país que haverá continuidade na atual política macroeconômica do governo argentino. Ainda segundo ela, o princípio da integração seguido atualmente na Argentina será mantido.

- Antigamente, as eleições na Argentina eram uma roleta russa. Isso acabou. Não temos uma política de governo, mas uma política de Estado - afirmou.

Cristina abordou a intenção do governo argentino de quitar as dívidas com o Clube de Paris e repetiu várias vezes que seu país defende uma integração energética na região, citando Bolívia e Venezuela como partes integrantes desse sistema.

- Precisamos concluir essa equação energética na América Latina - disse.

Cristina disse que Brasil e Argentina estão em "sintonia fina" e que os dois países passam hoje por uma oportunidade histórica nessa associação estratégica.

- O momento é histórico. Precisamos aproveitar as oportunidades com pragmatismo - afirmou.

Cristina Kirchner almoçou no Palácio da Alvorada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela chegou à Base Aérea de Brasília antes do meio-dia e seguiu direto para o Alvorada, sem falar com a imprensa. Na chegada, a única palavra dita para a imprensa foi a saudação:

- Hola, hola, chicos!

Entre os empresários que se reuniram com a candidata estiveram dirigentes de Petrobras, Camargo Correa, Ambev e Marcopolo.

No mercado, a expectativa era que, no encontro com executivos da Petrobras, fosse discutida a possibilidade da estatal brasileira comprar os ativos da Exxon Mobil na Argentina.

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