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O senador Aécio Neves (PSDB-MG) atribuiu nesta sexta-feira (8) ao governo federal a responsabilidade pelas recomendações de paralisações de obras que vem sendo promovidas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Nesta semana, o órgão divulgou resultado de fiscalização em 136 obras, que indicou ao Congresso a suspensão de repasses de recursos para sete delas, por suspeitas de irregularidades. O Congresso ainda vai decidir se segue ou não a recomendação.

A presidente Dilma Rousseff criticou hoje esse tipo de ação. Disse ser um "absurdo" paralisar grandes obras por suspeitas, e apontou prejuízo aos cofres públicos com essas medidas.

Retomando a expressão "cemitério de obras inacabadas", que tem usado para se referir à gestão Dilma, Aécio afirmou que o governo não tem "planejamento e capacidade de execução". "O Brasil é um cemitério de obras inacabadas não por culpa do TCU, mas da ausência de planejamento, de projetos que não feitos adequadamente", disse o senador e presidente nacional do PSDB em visita à Zona Franca de Manaus.

Aécio citou exemplos de obras inacabadas, como a transposição do rio São Francisco. "Foi orçado em R$ 3,5 bilhões, já se gastou R$ 4 bilhões, e não se sabe quando vai ser entregue." "O PT quer nos fazer crer que é natural planejar uma obra, apresentar um projeto absolutamente distante daquilo que vai ser executado. A paralisação dessas obras é fruto, na minha avaliação, da incapacidade de gerenciar do governo."

Ao lado do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), o provável candidato do PSDB à Presidência em 2014 também atacou o que chamou de privatizações "atabalhoadas" do governo federal. "O PT passou dez anos demonizando as privatizações, as concessões e as parcerias do setor privado. E curva-se a ela no final do governo, mas faz de forma atabalhoada, apressada, e isso tem custado caro ao Brasil."

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