Cunha, presidente da Câmara.| Foto: Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta sexta-feira (16) que ainda não teve acesso a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, autorizando abertura de inquérito contra ele e o novo pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando o bloqueio de duas contas bancárias na Suíça atribuídas a ele. O peemedebista preferiu não comentar os desdobramentos de seu processo.

CARREGANDO :)
Veja também
  • Presidente da Câmara dos Deputados tem ataque como forma de defesa
  • Patrimônio de Eduardo Cunha aumentou 214%, aponta PGR
  • Cunha pede sigilo para inquérito sobre contas na Suíça
  • Delatores afirmam que amigo de Lula acertou propina de US$ 5 milhões a Cerveró

“Não tive acesso a nada. Falarei por nota e meu advogado responderá o que for necessário no tempo que tiver acesso”, disse à reportagem. Cunha, que deixou Brasília nesta manhã e deve passar o fim de semana no Rio de Janeiro, deve divulgar uma nota à imprensa nas próximas horas.

Publicidade

Ontem, ao autorizar a abertura de inquérito contra o parlamentar, sua mulher Cláudia Cruz e uma de suas filhas, o ministro Teori Zavascki recomendou que a atuação do Ministério Público e das autoridades policiais “se desenvolva de forma harmoniosa” e que vise “a busca da verdade a respeito dos fatos investigados, pelo modo mais eficiente e seguro em tempo mais breve possível”.

Nesta sexta (16), a PGR pediu ao STF um novo bloqueio de duas contas bancárias mantidas no Banco Julius Bäer atribuídas ao presidente da Câmara. Uma das contas está em nome de Cláudia Cruz. A PGR diz que em 12 anos, a evolução patrimonial do peemedebista foi de 214%.