• Carregando...
Marice deixou a carceragem por volta das 17 horas acompanhada do advogado e não falou com a imprensa. Ela seguiu direito para o aeroporto, para voltar a São Paulo | Brunno Covello/Gazeta do Povo
Marice deixou a carceragem por volta das 17 horas acompanhada do advogado e não falou com a imprensa. Ela seguiu direito para o aeroporto, para voltar a São Paulo| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

A cunhada do ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, J oão Vaccari Neto, Marice Corrêa de Lima, deixou a carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba no final da tarde desta quinta-feira (23). O juiz federal Sérgio Moro determinou a soltura de Marice depois que a defesa apresentou uma declaração da esposa de Vaccari, Giselda Rousie de Lima, afirmando ser ela, e não a irmã, que aparece nos vídeos do banco Itaú realizando depósitos.

Marice estava presa na carceragem da PF em Curitiba desde a última sexta-feira (17), quando se entregou ao voltar de uma viagem ao Panamá. De acordo com as investigações, a cunhada é suspeita de auxiliar Vaccari para operacionalizar a propina destinada ao PT, no esquema de desvios de recursos da Petrobras. Ela nega as acusações.

Quem faz os depósitos?

Vídeos mostram mulher fazendo depósitos na conta de Giselda Rousie de Lima, mulher do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. A dúvida: foi Giselda ou Marice Correa de Lima, cunhada do petista, quem fez os depósitos?

+ VÍDEOS

Na terça-feira (21), o juiz federal Sérgio Moro prorrogou a prisão temporária por mais cinco dias, para que Marice pudesse explicar as gravações do banco Itaú para a Polícia Federal. O Ministério Público Federal, convencido de que Marice ocultava valores ilícitos da OAS, requereu sua prisão preventiva.

A força tarefa da Lava Jato sustenta que Marice aparece em imagens de segurança de uma agência bancária fazendo transferências de valores que teriam abastecido a conta de Giselda, mulher de Vacccari.

Juiz questiona vídeo sobre cunhada de Vaccari

Leia a matéria completa

De acordo com o advogado Cláudio Pimentel, Marice não prestou novos esclarecimentos à PF depois da prorrogação da prisão. “O mais importante desse episódio é que a liberdade é a regra”, disse Pimentel. “A exceção é a prisão”, completou.

Apesar do erro do MPF, o advogado de Marice evitou confrontar os investigadores. “Eu não tenho postura de confronto. A Justiça fez o papel dela, o Ministério Público fez o papel dele, o delegado fez o papel dele e eu fiz o meu papel como advogado”, disse Pimentel. A Polícia Federal vai periciar as imagens do banco.

Marice deixou a carceragem por volta das 17 horas acompanhada do advogado e não falou com a imprensa. Ela seguiu direito para o aeroporto, para voltar a São Paulo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]