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O major-brigadeiro Ramon Borges Cardoso, vice-diretor do Departamento do Controle de Espaço Aéreo (Decea), disse nesta terça-feira, em reunião da comissão externa da Câmara que acompanha o caos aéreo, que os equipamentos dos centros de controle de Curitiba e Recife estão obsoletos e precisam de uma renovação. Além disso, afirmou que um dos radares do controle aéreo detecta "aviões fantasmas".

O problema ocorre no Cindacta-1— localizado em Brasília e que faz o controle aéreo de todo o Sudeste e Centro-Oeste. Segundo ele, há, por dia, a aparição de 30 aeronaves que aparecem na tela, mas que na verdade não existem. Essas "aparições" durariam de 30 segundos a um minuto. Cardoso informou que a falha já está sendo corrigida.

- Há interferência entre os radares. Temos uma média de 30 alvos falsos (aviões fantasmas) por dia em um radar de Brasília. Isso em um universo de 2,5 mil aviões - afirmou o major.

Cardoso ainda explicou que o problema se concentra em apenas um radar do Cindacta-1 e lembrou que estes "alvos falsos" podem ser nuvens carregadas, por exemplo. Segundo ele, a pane no sistema de comunicação entre torre de controle e aviões - que ocorreu no último dia 5, gerando o maior caos da história dos aeroportos brasileiros - foi causada por imperícia e por falta de planejamento.

- Aquele incidente mostrou que temos um erro de concepção. Na verdade o nosso backup era meio reserva, meio operacional - disse.

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