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O diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Onofre Moraes, pediu exoneração do cargo ontem, após a divulgação de um vídeo no qual aparece dizendo que o governador Agnelo Queiroz (PT) acabará deixando o governo "de camburão da Polícia Federal". Moraes já havia sido citado em reportagem da revista Veja desta semana, na qual o delegado aposentado Durval Barbosa, que denunciou o esquema de corrupção conhecido como mensalão do DEM de Brasília, acusa o diretor da Polícia Civil de tentativa de suborno.

Durval afirma Moraes teria oferecido R$ 150 mil a um intermediário dele em troca de seu silêncio sobre o suposto envolvimento de petistas na divulgação das denúncias que derrubaram o então governador José Roberto Arruda, em 2009. Arruda, à época no DEM, era pré-candidato à reeleição.

Vídeo

No novo escândalo envolvendo o governo do Distrito Federal, a gravação mostra Onofre Moraes acusando o vice-governador do DF, Tadeu Fillippeli (PMDB), de integrar esquema para boicotar uma licitação e, supostamente, favorecer empresários. "Ele [Fillippeli] está pegando os negócios do Arruda", comenta, referindo-se ao ex-governador José Roberto Arruda.

As declarações são de junho do ano passado, quando Agnelo já era investigado pela Polícia Federal. Onofre, que ainda não comandava a Polícia Civil, articulava nos bastidores para ocupar o cargo. As conversas foram gravadas na casa do jornalista Edson Sombra, uma das testemunhas da Operação Caixa de Pandora, que levou à prisão de Arruda.

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