O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), nega que o jornalista Luiz Carlos Bordoni tenha recebido por intermédio do contraventor Carlinhos Cachoeira por serviços prestados na campanha eleitoral em 2010. Em nota, a assessoria de Perilo diz que as afirmações do jornalista são "mentirosas e irresponsáveis" e que o governador vai representar ações judiciais cabíveis contra o jornalista na Justiça.

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"Estranhamos o fato de o sr. Bordoni, na falta de uma explicação plausível que justifique o crédito na conta corrente de sua filha, fazer circular esta versão fantasiosa, querendo incriminar a campanha do governador Marconi Perillo", diz a nota.

O jornalista informou que recebeu R$ 45 mil, na conta de sua filha Bruna Bordoni, por intermédio da empresa Alberto & Pantoja, em 14 de abril do ano passado. A empresa fantasma, segundo a Polícia Federal, é suspeita de ser sido usada por Cachoeira para lavar dinheiro da Delta.

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"O referido locutor foi contratado, por meio da agência Art Midi-Me, pelo comitê de campanha do PSDB para prestar serviços de gravação de áudio pelo valor de R$ 33.300,00, compatível com valores praticados pelo mercado. O pagamento foi realizado dentro do prazo legal, não restando débito algum".

A assessoria do governador justifica que o pagamento foi feito "de acordo com as regras legais e constantes da prestação de contas da campanha já aprovadas pela Justiça Eleitoral. Alega também que Lúcio Fiúza, assessor especial de Perillo, não participou da contratação ou do pagamento de serviços realizados na campanha de 2010. "Quem deve explicações sobre o depósito em sua conta corrente é o favorecido". Em nota, assessoria do governador informa que vai recorrer à Justiça

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