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Os advogados do policial civil aposentado Marco Túlio Prata e do contador do empresário Marcos Valério, Marco Aurélio Prata, disseram nesta quarta-feira que ainda não têm qualquer posição sobre a gravação entregue à CPI dos Correios. Na gravação, feita entre os dias 23 e 25 de junho, os irmãos Prata planejavam esconder documentos da Polícia Federal.

José Arteiro, advogado de Marco Túlio, disse que ainda vai falar com seu cliente nesta quinta-feira e, a partir daí, definir uma posição sobre a gravação. José Helvécio Ferreira da Silva, advogado de Marco Aurélio, afirmou que não ouviu os trechos.

Por causa da gravação, a CPI dos Correios pediu ao Ministério Público que autorize a prisão preventiva de Marcos Valério, acusado de ser o operador do mensalão. Segundo os parlamentares, a prisão preventiva é para impedir que Valério destrua provas de irregularidades. O empresário afirmou, através de sua assessoria, que não tem qualquer relação com o que foi gravado na conversa entre Marco Túlio e Marco Aurélio Prata.

Segundo ele, não houve pedido de autorização para que qualquer documento da DNA Propaganda fosse destruído. Marcos Valério afirma que não conhece Marcos Túlio e que tomou conhecimento pela imprensa de que ele é irmão de Marco Aurélio Prata, sócio da Prata e Castro Associados, empresa que presta serviços de contabilidade para a DNA Propaganda.

O policial aposentado Marco Túlio Prata está preso, acusado de homicídio e tráfico de armas. O advogado dele, José Arteiro, informou que vai pedir a revogação da prisão preventiva, alegando que o policial não apresenta perigo para a ordem pública.

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