O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa começou a analisar ontem o pedido do advogado do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza para que a Corte leve em consideração quatro recentes relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) que concluíram pela regularidade de contratos entre bancos e agências de publicidade. A partir do próximo dia 2 o STF julgará o processo do mensalão, no qual Marcos Valério é um dos 38 réus.
Na petição protocolada no STF, o advogado Marcelo Leonardo pede que os documentos relativos à decisão do TCU sejam juntados ao processo do mensalão. Ele também quer que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, seja informado sobre essa nova documentação.
Julgamento
No início de julho, o TCU considerou regular o contrato milionário entre a DNA e o Banco do Brasil. Esse contrato é uma das bases da acusação de Gurgel no processo do mensalão. Segundo o Ministério Público, contratos das empresas de publicidade com órgãos públicos e estatais serviram de garantia e fonte de recursos para financiar o pagamento de mesadas, o mensalão, a políticos aliados do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião