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Os advogados de defesa do ex-estudante de Direito Gustavo de Macedo Pereira Napolitano, condenado a 34 anosde prisão pela morte da avó e da empregada, vão recorrer da decisão e pedir novo julgamento. A defesa argumenta que o rapaz, que estava drogado quando cometeu o crime, precisa de tratamento e não pode ser responsabilizado. O crime ocorreu em 24 de novembro de 2002. Depois de consumir cocaína, Napolitano assassinou a avó Vera Kuhn de Macedo Pereira, de 73 anos, e a empregada Cleide Ferreira da Silva, de 20 anos, no Planalto Paulista, zona sul, com golpes de espada.

O julgamento durou dois dias. Ao ouvir a sentença Napolitano não demonstrou surpresa e aparentou estar indiferente à pena. Os pais do rapaz acompanharam o julgamento.

O Napolitano, hoje com 26 anos, disse que não se lembra do que fez, mas recorda de alguns momentos após os crimes. Ele afirmou que consumia muita cocaína e que gastava cerca de R$ 200 por dia com a droga na época do crime. Quando foi preso, Napolitano ainda estava sob efeito de cocaína. A defesa tentou provar que ele não poderia ser condenado por ter problemas psiquiátricos.

Pouco antes dos crimes, Napolitano, foi até uma favela próximo a sua casa, e trocou um televisor e um aparelho de som por cocaína. Possivelmente a avó foi morta porque descobriu o neto consumindo a droga. Após matar a avó Napolitano voltou à favela com um Gol da família e trocou o carro por mais drogas. A empregada foi morta pela manhã, quando chegou para trabalhar.

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