Nesta terça-feira (14), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) 320 pedidos de providências elaborados a partir da “delação do fim do mundo”, como ficou conhecido o conjunto de 77 acordos de colaboração premiada de executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht e da Braskem. Entre eles, estão 83 pedidos de inquérito contra políticos com foro privilegiado na Suprema Corte, caso de ministros, senadores e deputados.
Entre os nomes apurados pela imprensa constam os dos ex-presidentes petistas Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff; cinco ministros do governo Michel Temer (PMDB); os presidentes de Senado e Câmara, além de seis senadores.
Atualmente, as delações se encontram sob sigilo, mas o procurador-geral solicitou ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, a retirada do segredo.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo