O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) disse, por meio de nota, que não reconhece a autenticidade de documentos divulgados pela revista “IstoÉ”.
Os documentos são, segundo a reportagem, trechos da delação premiada de Amaral à Operação Lava Jato , que teria citado a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com a reportagem, a presidente tentou ajudar presos na operação e o ex-presidente mandou subornar o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, em troca de seu silêncio.
Delcídio faz acordo de delação premiada na Lava Jato
Leia a matéria completa“Nem o senador Delcídio, nem sua defesa confirmam o conteúdo da matéria”, diz a nota. “Não conhecemos a origem, tampouco reconhecemos a autenticidade dos documentos que vão acostados ao texto”, diz a nota.
Ainda segundo a nota, a defesa do senador diz que não foi procurado pela revista para que se manifestasse a respeito da “fidedignidade dos fatos relatados”.
- Delação de Delcídio acelera cassação dele, diz relator do Conselho de Ética
- Oposição pede renúncia de Dilma e governistas desqualificam Delcídio
- Cardozo diz que delação de Delcídio é ‘conjunto de mentiras’
De acordo com os documentos publicados pela revista, o senador também diz que Dilma Rousseff usou sua influência para evitar a punição de empreiteiros, ao nomear o ministro Marcelo Navarro para o STJ (Superior Tribunal de Justiça). O ministro Teori Zavascki, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidirá se homologa ou não a delação.
A principal preocupação do Planalto vai ser explicar as citações a Dilma, não a Lula. Auxiliares da presidente dizem que é o petista quem deve cuidar de sua defesa, não o governo.
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Em jogo ousado, Lula blinda ministros do PT e limita espaços do Centrão no governo