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O delegado da Polícia FederalRicardo Saadi, que assumiu um dos inquérito da Operação Satiagraha após a saída do colega Protógenes Queiroz, depôs durante cerca uma hora e meia na Justiça Federal nesta sexta-feira (22). Saadi não quis falar com a imprensa ao deixar a sede da Justiça.

O delegado foi o primeiro de cinco testemunhas de defesa do professor universitário Hugo Chicaroni a ser ouvido. O segundo a depor foi o escrivão da PF Amadeu Ranieri, que havia sido convocado para depor como testemunha de acusação, na semana passada, mas acabou dispensado pelo juiz. Ele foi ouvido por cerca de uma hora.

Hugo Chicaroni aparece em gravações da PF supostamente oferecendo propina ao delegado Victor Hugo Rodrigues Alves para que os nomes do banqueiro Daniel Dantas e de outras pessoas ligadas a ele fossem retirados do inquérito da PF.

Durante a Operação Satiagraha, a PF chegou a prender Dantas, o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, entre outros acusados, por crimes financeiros.

A defesa de Chicaroni afirma que o flagrante foi provocado, isto é, que foi o delegado quem teve a iniciativa de pedir dinheiro a ele. Victor Hugo foi ouvido pela Justiça na semana passada como testemunha de acusação. Também prestou depoimento o delegado Protógenes Queiroz.

Daniel Dantas

Chicaroni, o banqueiro Daniel Dantas e o ex-presidente da Brasil Telecom Participações Humberto Braz acompanham a audiência das testemunhas de defesa de Chicaroni.

Os três são réus em processo que apura a suposta tentativa de suborno ao delegado Victor Hugo, que participava da Operação Satiagraha. Acompanhados de seus advogados, os acusados não quiseram falar com a imprensa ao chegarem à Justiça nesta manhã.

Segundo a assessoria da Justiça Federal, uma das testemunhas deve depor em Brasília, por meio de carta precatória.

Os demais nomes não foram divulgados. Segundo o advogado Alberto Carlos Dias, que defende Chicaroni, entre as testemunhas entre as testemunhas de defesa há outro delegado da PF, identificado por ele apenas como Lino.

As testemunhas de defesa de Braz e Dantas serão ouvidas fora de São Paulo.

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