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A bancada do Democratas na Câmara Municipal de Sâo Paulo ficou fora da presidência de todas as comissões permanentes, definidas nesta terça-feira (22), dois dias após o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab anunciar que deixaria o partido para fundar o Partido Social Democrático (PSD). As comissões são instâncias obrigatórias para tramitação dos projetos de lei antes da aprovação em plenário. Seu funcionamento pode definir o ritmo de trabalho da casa.

O líder da bancada do DEM, Marco Aurélio Cunha - fiel a Kassab, mas ainda sem intenção de acompanhá-lo no novo partido - disse que o Democratas abriu mão da presidência de algumas comissões para obter consenso em outras. O grupo político denominado centrão acabou favorecido e vai controlar a principal comissão, de Finanças e Orçamento, agora sob dominío do líder do bloco e ex-presidente da Câmara Municipal, Antônio Carlos Rodrigues (PR).

"Não penso em Centrão. Penso em maioria. Quem tem maioria manda, quem não tem aceita", disse Marco Aurélio. Para o vereador, a nova estrutura vai favorecer o debate, com mais emendas e mais discussão dos projetos.

A vereadora Sandra Tadeu - que assim como Marco Aurélio Cunha frisou a disposição de não deixar o DEM - reclamou do fato de o partido com oito parlamentares ter ficado fora das comissões. "Vou exigir participação intensa da bancada daqui para frente", afirmou. Cunha disse que Tadeu ficou insatifeita porque pleieteava um espaço na comissão de saúde que acabou nas mãos do PT, que buscava a mesma vaga para a vereadora Juliana Cardoso.

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