O DEM prepara duas ações para tentar barrar na Justiça a troca de nome da maior reserva brasileira de petróleo de "Campo de Tupi" para "Campo de Lula", conforme anunciado ontem pela Petrobras. O partido vai entrar com uma ação civil pública na Justiça Federal pedindo a anulação da mudança e uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) argumentando improbidade administrativa, com base no artigo da Constituição que estabelece o princípio da impessoalidade da administração pública e veda a promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
As ações deverão ser protocoladas na próxima semana a pedido do deputado Ronaldo Caiado (GO), da Executiva do partido. O deputado classificou a mudança de nome de ato de "puxa-saquismo" do presidente da estatal, Sérgio Gabrielli. O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) foi além. Afirmou que batizar o campo de petróleo de "Lula" é um culto explícito à personalidade e revela uma prática de "ditadores e caudilhos". "É uma forma de tentar eternizar-se na memória do povo", afirmou Jungmann.
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