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O líder do DEM, Demóstenes Torres (GO), passou a manhã desta terça-feira (27) em reuniões reservadas com líderes da base para tentar impedir um julgamento político no Senado. Ele está apelando especialmente para o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), com quem esteve nesta terça-feira. O encontro de Demóstenes com Renan, pelo menos por enquanto, teve o resultado esperado. O líder peemedebista saiu defendo que o caso se restrinja ao campo jurídico.

"Eu acho que em havendo investigação dos órgãos de controle, não há necessidade de uma investigação política aqui no Senado", defendeu Renan, que enfrentou um processo de cassação no Senado, e foi absolvido.

O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (PT-BA), mostrou grande irritação ao ver negado pedido de agenda com o procurador geral da República Roberto Gurgel, para lhe entregar um novo pedido de informações sobre as providências tomadas pela PGR em relação aos parlamentares envolvidos no escândalo do contraventor Carlos Cachoeira.

"O Gurgel disse que passaria o dia inteiro num seminário. Eu acho até melhor. Não quero conversa não. Minha relação com ele vai ser protocolar: que ele cumpra sua função. Tem oito dias que eu pedi formalmente informações e nenhuma manifestação foi dada para me responder. Não faço questão nenhuma de falar com ele. O maior descaso dele não é em não nos receber, é em não responder o que pedi há oito dias", protestou Pinheiro.

O líder do PT pensa até em representar contra o procurador geral, caso não responda aos pedidos oficiais de informações. Ao ser questionado se Gurgel estava "engavetando" uma investigação que acontece há três anos, sem provocar o Supremo Tribunal Federal, Pinheiro respondeu: "Mais do que ilação, estou cobrando que ele faça o seu trabalho."

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