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Apesar de a eleição para o comando da Assembleia Legislativa estar marcada apenas para a segunda metade de outubro, há deputados que apostam numa influência das denúncias da Operação Quadro Negro sobre o pleito. Em depoimento ao Gaeco, três investigadas citaram nominalmente Ademar Traiano (PSDB) e Plauto Miró (DEM) como envolvidos nas irregularidades. Com o desgaste provocado pelo escândalo, nos bastidores já surgem nomes para disputar com os dois a Presidência e a 1.ª Secretaria da Casa.

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Um deputado da velha guarda revela que o PSC, que tem a maior bancada do Legislativo (com 12 deputados), já cogita a hipótese de Ratinho Jr. pleitear o posto de presidente. Parlamentar mais votado em 2014, ele está licenciado do cargo e comanda atualmente a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano. “Guardadas as devidas proporções, pois não houve denúncia formal nem há nada de concreto contra eles, o Traiano e o Plauto estão na mesma situação do Eduardo Cunha [presidente da Câmara Federal]. É óbvio que denúncias como essa enfraquecem os dois”, afirma o parlamentar.

Alguns avaliam, no entanto, que o PSC estaria apenas se cacifando para ficar, na verdade, com a 1.ª Secretaria. Uma espécie de “prefeitura” da Assembleia, ela é comandada por Plauto desde 2011. “O PSC está alijado da Mesa. Veja, por exemplo, o PMDB, que ocupa dois postos de comando importantes e ainda tem a liderança do governo”, avalia outro deputado.

Líder do governo, por sinal, Luiz Claudio Romanelli (PMDB) é outro nome forte para brigar pela Presidência. “A troca de comando é saudável do ponto de vista democrático”, diz o peemedebista.

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