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Lava Jato

Depoimento de ex-diretor encerra bateria de audiências na Justiça Federal

Paulo Roberto Costa e o advogado Carlos Costa foram as últimas testemunhas de acusação ouvidas na série de audiências que começou na semana passada

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Os depoimentos do ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, laranja do doleiro Alberto Youssef na GFD Investimentos, encerraram esta sexta-feira (13) a bateria de oitivas de testemunhas de acusação na Justiça Federal de Curitiba. Os dois foram ouvidos pela manhã na ação penal que acusa o ex-diretor da área internacional da estatal de receber US$ 40 milhões em propina pela contratação de dois navios sonda da Samsung.

O advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, saiu satisfeito da audiência. "As testemunhas todas demonstraram que Nestor é inocente nesse caso", disse Ribeiro. "Demonstraram que Nestor não participou de coisa alguma", completou o advogado.

O advogado do lobista Fernando Soares, Nélio Machado, também negou que seu cliente tenha participado do esquema. "A atuação dele foi absolutamente regular e legítima e isso vai ser provado no momento próprio", disse. Soares é acusado de intermediar a contratação dos navios sonda e de ter cobrado propina do executivo Júlio Camargo – também réu no processo.

Machado também reclamou da prisão de seu cliente. "Um réu primário, de bons antecedentes, preso por tanto tempo é alguma coisa que foge à normalidade da Justiça brasileira", disse o advogado.

O advogado de Paulo Roberto Costa, João Mestieri, comentou o depoimento de seu cliente ao sair da audiência. "Ele deixou claro que uma diretoria na Petrobras não resolve nem decide nada, sempre é realizada uma reunião das diretorias e a decisão colegiada é levada ao colegiado maior que é o Conselho de Administração", explicou Mestieri. "Quem decide tudo na Petrobras é o Conselho de Administração", completou o advogado.

Arrependido

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