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O deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) não ficou satisfeito com as explicações dadas pelo representante da corretora Euro, Jorge Luiz Gomes Chrispim, durante seu depoimento na sub-relatoria de Fundos de Pensão da CPI dos Correios. Chrispim, que era responsável pela área de investimentos da empresa, não esclareceu as razões pelas quais o fundo de pensão Prece, dos funcionários da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) comprou títulos públicos negociados pela Euro a um preço muito acima daquele pago pela Euro à Brasil Central, outra corretora que negocia os mesmos papéis.

O parlamentar explicou que a comparação dos preços foi feita num mesmo dia, quando não haveria grandes variações de valor. As negociações entre a Prece, a Euro e a Brasil Central se repetiram em várias situações, inclusive envolvendo outros fundos de pensão e outras corretoras.

Para o deputado, ou a Prece pagou um preço que não poderia ter pago ou a Brasil Central vendeu os títulos por um valor pelo qual não poderia ter vendido - neste caso, ela poderia estar querendo "mascarar" alguma coisa.

- Estamos diante de um padrão que, por si só, não se explica - concluiu Antônio Carlos Magalhães Neto.

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