Ao contrário do esperado, a advogada Carla Cepollina saiu da sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) sem ser indiciada pela morte do coronel Ubiratan Guimarães, morto no dia 9 de setembro. Ela saiu escoltada por dois carros da polícia, que teriam seguido em diligência para a residência da advogada para buscar indícios que devem ser anexados ao inquérito. Até agora ninguém da polícia conversou com a imprensa sobre o interrogatório desta segunda-feira, que durou aproximadamente cinco horas, já que o inquérito segue em sigilo de Justiça.
O depoimento foi acompanhado pelo advogado da família do coronel Ubiratan Guimarães, Vicente Cascione, pela promotoria e pelo representante do Ministério Público. De acordo com o advogado Vicente Cascione, Carla Cepollina entrou em contradições, disse que estava cansada, com estafa, e pediu para que o interrogatório fosse encerrado. Ainda segundo o advogado, Carla deve continuar a ser interrogada nesta terça-feira, às 10h. Até agora, ela é a principal suspeita do crime, mas não foi indiciada.
O promotor que acompanha o caso, Luiz Fernando Vaggione, disse que ela voltou a negar a autoria do crime. Mas, segundo ele, isso não impedirá que ela seja indiciada por homicídio doloso.
- Mãe de Carla confirma intimação e rejeita indiciamento
- Polícia tem apenas um suspeito na morte de coronel
- Peritos acreditam que Ubiratan foi morto por uma mulher
-
De promessa mirabolante a piada pronta: a infraestrutura da Copa 10 anos depois
-
Sobe para 317 o número de municípios afetados no RS; 74 pessoas estão desaparecidas
-
R$ 580 milhões em emendas e 52 mil cestas de alimentos. As promessas do governo Lula para o RS
-
Oposição busca institucionalizar denúncias do Twitter Files Brasil no Legislativo