Depois da Independência

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Só depois do feriado da Independência é que a presidente Dilma Rousseff (foto ao lado) decidirá como será sua agenda nas campanhas municipais em todo o país. Dilma teria dito ao presidente do PT, Rui Falcão, que até o dia 7 de setembro estará muito ocupada com as medidas tomadas para reduzir os danos da crise mundial à economia brasileira e com as negociações com os servidores federais em greve. A presidente não teria decidido ainda nem se irá apenas gravar participações para os programas eleitorais de aliados ou se também irá participar de comícios. De qualquer forma, segundo o senador Humberto Costa, candidato do PT à prefeitura de Recife (PE), Dilma deve seguir as prioridades do partido na hora de definir a agenda. Além da capital pernambucana, Belo Horizonte (MG) e São Paulo são os principais focos dos petistas.

Aliás...

Humberto Costa esteve ontem, junto com o ex-presidente Lula, na produtora do marqueteiro João Santana, em São Paulo. Além do senador pernambucano, gravaram inserções com Lula o ex-ministro Patrus Ananias (candidato do PT em Belo Horizonte), o ex-governador de Alagoas Ronaldo Lessa (candidato do PDT à prefeitura de Maceió) e o candidato do PT em São Paulo, Fernando Haddad.

Barrado

Sete anos após envolver-se no chamado "escândalo do mensalinho", o ex-deputado Severino Cavalcanti (PP-PE, foto 1) está impedido de disputar a reeleição para a prefeitura de João Alfredo, principal reduto eleitoral da família em Pernambuco. Cavalcanti teve sua candidatura impugnada pelo juiz Hailton Gonçalves da Silva, da comarca do município. O magistrado entendeu que o fato de ter renunciado ao mandato para não ser cassado inclui o político no rol dos inelegíveis, pela Lei da Ficha Limpa. Severino ainda pode recorrer da sentença ao pleno do TRE-PE.

Anti-homofobia

Encomendado pelo MEC na gestão do ministro Fernando Haddad, hoje candidato do PT à prefeitura de São Paulo, o kit anti-homofobia está no alvo do TCU. Em parecer, o ministro José Jorge disse considerar "insatisfatória" a explicação da pasta quanto à destinação do kit. O Ministério de Haddad planejava distribuir 6 mil kits nas escolas públicas, mas recuou em maio do ano passado por determinação da presidente Dilma Rousseff. O ministro do TCU José Jorge aponta prejuízo acarretado ao erário pela inutilização de parte do programa.

Mais uma

Funcionários dos Correios podem ser os próximos a cruzar os braços, complicando ainda mais a situação do governo federal, que enfrenta paralisações em diversos setores. Os servidores cobram um reajuste salarial de 43,7%. A proposta dos Correios é um aumento de 3% para salários e benefícios. Nas agências, os servidores já falam em paralisar os trabalhos – a greve começaria no dia 11 de setembro. No ano passado, a paralisação dos Correios durou cerca de um mês.