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Brasília - A Justiça do Distrito Federal de­­­cretou ontem o bloqueio dos bens do ex-deputado Leonardo Prudente (sem partido, ex-DEM), que ficou conhecido por guardar nas meias maços de dinheiro do esquema de propinas conhecido como Mensa­­­lão do DEM, em Brasília. Ex-pre­­­sidente da Câmara Legislativa, Pru­­­dente renunciou para evitar um processo de cassação.

O Ministério Público (MP) havia pedido à Justiça o bloqueio dos bens de Prudente e das empresas ligadas ele. Na ava­­liação do MP, cerca de R$ 6 milhões teriam saído do esquema para as contas do ex-deputado. Na decisão, o juiz Álvaro Luís Ciarlini, da 2.ª Vara da Fa­­­­zenda Pública do DF, afirma que há elementos suficientes para declarar indisponíveis os bens do ex-deputado.

Desocupação

Os estudantes que ocupavam a nova sede da Câmara Legislativa do DF desde a noite de quarta-feira deixaram o prédio ontem à noite. Os cerca de 50 manifestantes decidiram em assembleia desocupar pacificamente o edíficio após a determinação de reintegração de posse determinada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Os manifestantes pediam a saída do governador Rogério Rosso (PMDB), eleito no último sábado de forma indireta.

CPI

A reunião da CPI da Corrupção do DF marcada para ontem foi cancelada por falta de quórum. Apenas o relator da comissão, deputado Paulo Tadeu (PT), apareceu. "Parece que a intenção é sepultar a comissão", afirmou o deputado.

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