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Autor do projeto de lei 670/2011 que institui em todo o estado de São Paulo o Dia do Orgulho Heterosexual, o deputado estadual Dilmo dos Santos (PV) afirma que começará nesta semana a conversar com os cerca de 20 integrantes da Frente Parlamentar Evangélica para convencer os colegas a votar a favor do projeto, que tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desde o último dia 9. Se for aprovada, a lei valerá em todos os 645 municípios paulistas. Texto similar foi aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, sob pressão de ativistas LGBT e dos direitos humanos, se comprometeu a vetar a proposta.

Ligado à Assembleia de Deus, Dilmo dos Santos afirma que vai procurar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), nesta semana para pedir apoio ao Dia do Hétero caso o texto seja aprovado na Assembleia Legislativa. "Vou pedir apoio dele como pai de família. Eu vou lutar para ter maioria (na Assembleia) e para apoio do governador, que é um homem casado e com filhos", afirmou.

Santos afirma que encaminhou a proposta na Assembleia Legislativa de São Paulo estimulado pelo projeto do vereador paulistano Carlos Apolinário (DEM), também ligado à Assembleia de Deus. "Achamos que é uma proposta que só engrandece o homem e a mulher, mas deixa bem claro que somos todos iguais. Não sou contra o que as pessoas querem fazer com seus corpos. Faço simplesmente pelas famílias, porque acho que nossas crianças precisam ser orientadas", afirmou.

O projeto

O texto do projeto cria no estado de São Paulo o Dia do Orgulho Heterossexual, que será comemorado, anualmente, no 3º domingo de dezembro de cada ano, data que deverá constar do calendário oficial do estado. Assim como o texto aprovado na capital paulista, o projeto estadual afirma que o Executivo envidará esforços no sentido de divulgar a data instituída por esta lei, objetivando conscientizar e estimular a população a resguardar a moral e os bons costumes.

Em sua justficativa, Dilmo afirma que "homossexuais, se dizendo discriminados ou perseguidos, estão tentando aprovar leis que na realidade concedem a eles verdadeiros privilégios." Ele diz que respeita os homossexuais, mas diz não concordar com a "apologia ao homossexualismo."

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