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O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, disse nesta segunda-feira (9) que discutirá com os líderes dos partidos o aumento do salário dos parlamentares na reunião desta terça (10).

Chinaglia repetiu, no entanto, que o reajuste será levado a plenário somente depois que for concluída a votação das sete medidas provisórias e um projeto com urgência constitucional que trancam a pauta de votações.

Uma das propostas é a de se elevar o vencimento, hoje de R$ 12.800,00, para R$ 16.200,00, o que corresponderia à reposição da inflação dos últimos quatro anos.

Chinaglia disse ainda que não discutirá com os líderes dos partidos o aumento da verba de gabinete dos deputados na reunião. "Isso não está em discussão. O que está em discussão é o reajuste dos parlamentares em consonância com os líderes dos partidos", afirmou.

Chinaglia vem sendo pressionado por integrantes da mesa diretora a debater o aumento dessa verba de gabinete, hoje em R$ 50,8 mil. A verba é usada para, entre outras coisas, pagar despesas com escritório político, consultorias, jantares, almoços, e hospedagens em viagens.

O terceiro-secretário da Câmara, Ciro Nogueira (PP-PI), chegou a apresentar uma proposta para elevar essa verba para R$ 65 mil, o que, segundo ele, corrigiria a inflação dos últimos quatro anos. A mesa diretora, porém, tem adiado a discussão sobre o assunto. Nepotismo

O presidente da Câmara ainda afirmou que pedirá aos líderes uma atenção especial para a reforma política e a emenda constitucional que combate o nepotismo no setor público ao proibir a contratação, para cargos em comissão ou de confiança, de familiares de autoridades até o segundo grau. "São assuntos que já entraram na pauta, e precisam retornar".

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