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Atualizado em 03/01/2006 às 20h25

Embora o Congresso esteja em recesso (férias parlamentares), 21 suplentes de deputados tomam posse nesta semana com o direito de gastar cerca de R$ 86 mil até 31 de janeiro, quando acaba a atual legislatura.

Mesmo sem trabalhar, os 513 deputados têm direito aos benefícios mensais que ganham durante o ano, e que serão estendidos aos suplentes que tomam posse em substituição a deputados que venceram as eleições estaduais ou assumirão vagas em secretarias em seus estados. Os suplentes na Câmara são os deputados que estão na fila da classificação da votação nas eleições. Ao todo, os benefícios são R$ 12.847,00 de salário, R$ 15 mil de verba indenizatória (para pagar combustível, jantares, aluguéis de escritório político), R$ 50.815,62 de verba de gabinete (para pagar funcionários), R$ 3 mil de auxilio-moradia e R$ 4.268 para telefones e correios. Um total de R$ 85.930,62.

Segundo a secretaria-geral, os novos deputados não terão direito a verba extra de R$ 12.847,00 (valor de um salário) dada a um parlamentar ao tomar posse para custear outras despesas. A expectativa da secretaria é que, embora tenham direito, esses deputados não gastem todo o dinheiro porque não precisarão se deslocar a Brasília em janeiro. Somente no fim de mês será possível saber quanto cada um gastou, dependendo da prestação de contas. Indagado sobre o dinheiro pago a suplentes mesmo sem trabalhar, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), minimizou a polêmica em uma frase: "A Constituição e o regimento determinam que os suplentes assumam as vagas dos titulares". Senado

Quatro novos senadores tomaram posse nesta quarta-feira (3). Eles substituem senadores que venceram as últimas eleições e renunciaram aos cargos de parlamentar para assumir as novas funções em seus estados.

A cerimônia foi rápida e contou com um plenário lotado, deixando muitos convidados em pé para acompanhá-la. A posse foi dada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Enquanto na Câmara os suplentes terão apenas um mês de mandato, os novos senadores terão mais quatro anos. E, diferentemente da Câmara, os suplentes do Senado são indicados pelos senadores titulares durante as suas respectivas campanhas. Tomaram posse Adelmir Santana (PFL-DF), que substituiu Paulo Octávio (PFL), eleito vice-governador do Distrito Federal, José Nery Azevedo (PSOL-PA), que entra no lugar da governadora do Pará, Ana Júlia Carepa (PT), Paulo Duque (PMDB-RJ), que ocupará a vaga deixada por Sérgio Cabral (PMDB), novo governador do Rio de Janeiro, e Neuto de Couto (PMDB-SC), que assumirá o lugar de Leonel Pavan (PSDB), novo vice-governador de Santa Catarina.

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