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Um grupo de deputados federais paranaenses se reuniu ontem em um almoço, em Brasília, para conversar e tentar entender como fica o quadro no estado com a deliberação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os parlamentares Ricardo Barros (PP), Dilceu Sperafico (PP), Pastor Oliveira (PL), Abelardo Lupion (PFL) e Alex Canziani (PTB) chegaram à conclusão de que não há como imaginar o quadro político no Paraná enquanto todas as dúvidas sobre a decisão dos ministros do TSE não forem sanadas. "Ainda não foi divulgado o voto por escrito. Até entender o que foi decidido, não dá para chegar a nenhuma conclusão", disse Canziani, presidente do diretório estadual do PTB.

De acordo com o deputado petebista, o partido nacional está dividido entre apoiar a reeleição do presidente Lula ou ficar solto. No estado, o PTB vinha negociando com o PPS de Rubens Bueno, aliança que fica inviabilizada se o PPS resolver se aliar ao PSDB e PFL nacionalmente. Canziani defende que a convenção do partido no estado seja realizada somente no dia 30 de junho, último prazo estipulado pelo calendário eleitoral.

O PTB está dividido: os irmãos Simões (Carlos e Íris) defendem a aliança com o PMDB no estado, e Canziani e o presidente nacional do PTB, Flávio Martinez, trabalhavam com uma aliança com o PPS.

O PP estadual pode agora ter de se aliar ao governador Roberto Requião. Nacionalmente, o partido tinha a intenção de ficar solto, sem candidato a presidente, para liberar as coligações no estado. Agora o diretório nacional pode mudar de idéia. Na hipótese de manter-se solto, restará ao PP no estado juntar-se a outros partidos que não terão candidato a presidente. Hoje poderia aliar-se ao PTB, PL e PMDB.

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