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Marco Maia: promessa de reajuste é antiga | Rodolfo Stuckert/Ag. Senado
Marco Maia: promessa de reajuste é antiga| Foto: Rodolfo Stuckert/Ag. Senado

A Câmara dos Deputados vai aumentar a verba de gabinete a que cada deputado tem direito a partir de 1.º de julho. A expectativa é que o recurso passe dos atuais R$ 60 mil mensais para R$ 75 mil – um reajuste de 25%. A verba de gabinete é destinada ao pagamento exclusivamente dos salários dos funcionários contratados pelos deputados sem concurso público. Os parlamentares podem contratar até 25 assessores para trabalhar em seus gabinetes ou em suas bases eleitorais.

A Câmara tem em torno de 10.200 secretários parlamentares, como são conhecidos os assessores de gabinete. Muitos deles prestam serviço para o deputado nos estados, sem a presença na Câmara. O reajuste vai engordar os recursos dos parlamentares para o pagamento de seus assessores a três meses das eleições municipais e bem no início do período eleitoral, quando muitos dos assessores são requisitados nas bases eleitorais do parlamentar.

É antiga a promessa do presidente da Câmara, o deputado Marco Maia (PT-RS), de aumentar a verba destinada ao pagamento de funcionários dos gabinetes. Ele argumenta que esses assessores têm os salários mais baixos e estão sem reajuste há quase cinco anos. Atualmente, os salários dos assessores de gabinete podem chegar a R$ 8.040,00, considerando as gratificações. Sem elas, a maior remuneração é de R$ 4.020,00.

Maia condicionava o aumento à previsão orçamentária para isso. "Já vi, inclusive, que a presidente Dilma, atendendo a um pedido feito por nós, lá no final do ano passado, concedeu um crédito para folha de pagamento de R$ 150 milhões para esse reajuste", disse o presidente da Câmara, que não confirmou o valor do reajuste.

Além da verba para contratar assessores para os seus gabinetes, o parlamentar tem direito a uma cota mensal para gastar com despesas de seus escritórios políticos nos estados, passagens aéreas, alimentação e demais gastos considerados para o exercício do mandato. Além disso, os parlamentares que não moram em apartamento funcional recebem auxílio-moradia no valor de R$ 3 mil. Deputados e os senadores têm o salário mensal de R$ 26,7 mil.

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