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O Tribunal Regional do Trabalho da 18º Região, de Goiás, condenou por unanimidade na quinta-feira o desembargador Júlio César Cardoso de Britto à aposentadoria compulsória com provimentos proporcionais por envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira. A ligação do magistrado com o bicheiro foi descoberta durante a Operação Monte Carlo da Polícia Federal.

Escutas telefônicas da PF e documentos apontam que o desembargador realizava tráfico de influência para o grupo de Cachoeira e orientava advogados do bicheiro a lidar com ação no tribunal. Segundo o inquérito policial, o magistrado teria viajado com um assessor de Cachoeira para Buenos Aires, na Argentina, com passagens pagas pelo grupo. Teria também pego emprestado o carro, um Mercedes, do irmão do contraventor.

O magistrado nega as denúncias. Desde junho do ano passado, ele está afastado preventivamente do tribunal. Ao final do julgamento, o advogado Felicíssimo Sena, que defende Júlio César, disse que vai recorrer da decisão.

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