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Todas as 27 pessoas detidas durante as manifestações do último 7 de setembro, em Curitiba, foram liberadas logo após serem levadas a um posto de triagem montado pela Polícia Civil. A estrutura foi montada dentro da Companhia Independente de Polícia da Guarda.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 11 delas vão responder em liberdade por dano qualificado e os cinco adolescentes apreendidos acabaram enquadrados por desacato e porte de arma branca.

Do total de detidos, 16 foram identificados no momento da apreensão e assinaram Termos Circunstanciados no posto de triagem. Já os menores de idade, antes de serem liberados, tiveram de ser encaminhados à Delegacia do Adolescente. Segundo a Polícia Militar, foram apreendidos com alguns dos manifestantes bombas caseiras, fogos de artifício, máscaras, pregos, tinta spray e um canivete.

De acordo com a Polícia Civil, as 11 pessoas que responderão em liberdade são suspeitas de terem participado da depredação de uma viatura policial e de dois carros de duas emissoras de TV. Os atos de vandalismo teriam ocorrido na região da Avenida Cândido de Abreu.

Reivindicações

Os protestos foram agendados pela internet e o objetivo era que eles ocorressem de forma paralela aos desfiles em celebração ao 7 de setembro. Segundo a descrição do evento na rede social Facebook, a proposta da marcha era de que fossem levantadas quatro pautas essenciais com "caráter de urgência". Entre elas estaria o pedido de arquivamento do projeto de lei federal 728/2011, conhecida como "lei anti-terrorismo". Para muitos, a proposta abre margem para a criminalização de movimentos e manifestações populares.

O grupo também pede o fim do voto obrigatório, um boicote à Copa do Mundo de 2014 e o fim dos monopólios de famílias tradicionais do estado.

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