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A presidente Dilma Rousseff anunciou na tarde desta segunda-feira (29) o nome de mais sete ministros que irão compor o seu segundo governo a partir do ano que vem. Ainda faltam 15 ministros a serem anunciados antes do dia 1º de janeiro, quando toda a equipe ministerial tomará posse.

A presidente confirmou o ministro Ricardo Berzoini no ministério das Comunicações. Atualmente, o petista comanda a Secretaria de Relações Institucionais. A mudança de Berzoini agrada aos petistas que pleiteiam mudanças na condução de medidas para a regulação de mídia no país. Berzoini é um defensor público da proposta.

O secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Gabas, assumirá a pasta no novo mandato de Dilma. Ligado ao PT, Gabas contemplará o partido, que originalmente cobiçava reassumir o Ministério do Trabalho, prometido ao PDT.

O ministério dos Transportes continuará na cota do PR. O senador Antônio Carlos Rodrigues assumirá a pasta no lugar de Paulo Sérgio Passos.

Um dos mais próximos a Dilma durante a campanha eleitoral, Miguel Rossetto foi confirmado na Secretaria-Geral da Presidência. Desde o início do mês, Rossetto e o atual ministro, Gilberto Carvalho, já iniciaram a transição na pasta. Segundo o próprio Gilberto, que assumirá o Conselho de Administração do Sesi, as mudanças estão sendo conduzidas "com muita tranquilidade".

Os outros ministros anunciados são: Gilberto Occhi, para a Integração Nacional no próximo governo; Patrus Ananias para o ministério do Desenvolvimento Agrário; e Pepe Vargas para a Secretaria de Relações Institucionais.

Na semana passada, Dilma já havia anunciado 13 novos ministros estabelecendo o espaço do PMDB, PSD, PC do B, e PRB. Todos os ministros tomarão posse em 1º de janeiro, logo após Dilma ser empossada pelo Congresso Nacional. A cerimônia acontecerá no Palácio do Planalto.

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Agora, dos 39 ministérios, 15 ainda não tiveram seus titulares anunciados oficialmente pela presidente para o segundo mandato. Antes dos anúncios das últimas semanas, Dilma já havia indicado Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa para o Planejamento o senador Armando Monteiro (PTB-PE) para o Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e confirmado a permanência do atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no cargo.

O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) foi anunciado como o novo ministro de Minas e Energia, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) foi confirmada à frente da pasta da Agricultura e o deputado Hélder Barbalho (PMDB-PA), candidato derrotado ao governo do Pará, ficou com o Ministério de Aquicultura e Pesca. A pasta de Turismo seguirá sob comando de Vinícius Lages, indicação de presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Ligado ao vice-presidente Michel Temer, o deputado federal Edinho Araújo (PMDB-SP) será o novo ministro da Secretaria de Portos. Um dos principais auxiliares da presidente Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral, o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), retorna à Esplanada dos Ministérios e assume a Defesa. Dilma também confirmou o governador do Ceará, Cid Gomes (Pros), à frente do Ministério da Educação (MEC). Pela primeira vez nos governos do PT, considerando as administrações Lula e Dilma, a pasta, cujo orçamento é de cerca de R$ 100 bilhões, será comandada por um não petista.

O atual ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB), foi remanejado para a Ciência, Tecnologia e Inovação. Em seu lugar, assume o Esporte o deputado federal George Hilton (PRB-MG). O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, tocará o Ministério das Cidades, pasta responsável pela execução do Minha Casa, Minha Vida, uma das principais vitrines do Palácio do Planalto.

A lista de Dilma inclui ainda o ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Valdir Simão na Controladoria-Geral da União (CGU) e a reitora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afrobrasileira (Unilab) Nilma Lino Gomes, para a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

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