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A presidente Dilma Rousseff pediu agilidade, nesta quarta-feira (8), a consórcios e empreiteiras que prestam serviços ao governo nas obras de transposição do Rio São Francisco. Ao visitar os canteiros de obras em Floresta (Pernambuco), onde há lotes cujo o percentual de execução não passa de 13%, Dilma cobrou melhor desempenho. O local visitado é o principal canal daquela que é tida como a iniciativa mais importante no Nordeste.

A presidente passa esta quarta-feira e também a quinta-feira entre Pernambuco e Ceará, aonde se desloca para supervisionar as obras da transposição e da Transnordestina. As duas duas são consideradas as principais obras de infraestrutura da região.

No lote 13, onde estava a presidente, havia apenas 21 homens do Exército trabalhando, apesar das dimensões gigantescas do empreendimento. Nos outros lotes, com obras bancadas por empresas particulares, a situação é ainda pior. Nos alojamentos, há dezenas de portas fechadas com um aviso: "vazio".

Dilma negou que a obra esteja praticamente parada por falta de pagamento do governo e anunciou que, a partir de agora, não só as obras hídricas, mas todas tocadas pelos ministérios, serão cuidadosamente acompanhadas: "Daqui para frente, todas as obras, e não só as da transposição, mas de todo o governo, serão monitoradas através de mecanismos on-line. Queremos obras controladas. Não queremos saber se não deu certo no final do ano", disse ela em Floresta, a 233 km de Recife, para depois cobrar eficiência: "Nós vamos tirar o investimento público do papel. Daqui para frente, não há justificativa nenhuma para que esses investimentos não saiam. Para o país crescer, para melhorar as condições de vida população, tem certas obras que são estruturantes, são prioritárias."

Dilma advertiu ainda que todas as obras contratadas pelos governo passarão por supervisão mensal dos ministérios. A presidente se recusou falar sobre as trocas nos ministérios e a greve da Polícia Militar na Bahia: "Não faço nenhum comentário. Venho de Brasília e não vim fazer nenhuma cerimônia. Vim trabalhar. Se eu desviar qualquer assunto desta pauta de hoje, que é a interligação da Bacia do São Francisco, perco o sentido da viagem."

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