Dilma em reunião com representantes do movimento LGBT: silêncio sobre o projeto da “cura gay”| Foto: Antônio Cruz/ABr

Dilma faz reunião ministerial nesta segunda

A presidente Dilma Rousseff fará uma reunião ministerial nesta segunda-feira (1.º) para cobrar uma ação de seu governo em resposta às manifestações que se disseminaram por todo o país nas últimas semanas.

De acordo com o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), a intenção é repassar aos titulares da Esplanada "resoluções" e "encaminhamentos" do governo.

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A presidente Dilma Rousseff passa este domingo (30) cercada por ministros mais próximos para discutir a crise decorrente das manifestações Brasil afora e os termos da mensagem que enviará ao Congresso solicitando a realização de um plebiscito com itens da reforma política. Estão com Dilma Aloizio Mercadante (Educação, mas que tem atuado como coordenador político do governo), José Eduardo Cardozo (Justiça), Alexandre Padilha (Saúde), Helena Chagas (Comunicação Social), Paulo Bernardo (Comunicação) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento).

O governo quer sugerir ao Congresso, a quem cabe a responsabilidade legal de efetivamente convocar o plebiscito, uma consulta enxuta, resumida a poucos pontos - como sistema de voto e financiamento de campanha.

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Segundo o Datafolha, 68% dos brasileiros aprovam a ideia do plebiscito, que sofre forte resistência no Congresso. Tanto partidos aliados quanto de oposição acham inviável organizar a consulta e fazê-la antes de os parlamentares discutirem a reforma. Muitos sugerem o caminho inverso, com uma reforma a ser aprovada em referendo (a posteriori, portanto).

A presidente Dilma Rousseff perdeu apoio dos eleitores, em meio a protestos nas principais cidades brasileiras, e hoje conta com 30% das intenções de votos para a disputa presidencial de 2014, segundo um dos cenários de uma pesquisa Datafolha divulgada no site do jornal Folha de S.Paulo.

A taxa de votos da presidente caiu até 21 pontos porcentuais nesse cenário em relação a uma pesquisa feita nos dias 6 e 7 de junho. "Embora ainda lidere a disputa de 2014, Dilma é a pré-candidata que mais perdeu apoio na corrida presidencial, e a queda indica que hoje ela teria de enfrentar um segundo turno", afirmou a reportagem neste sábado.

O cenário hoje mais provável para a disputa inclui Dilma (PT), Marina Silva (Rede), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

A presidente passou a semana reunido com líderanças sociais para amenizar o desgaste do governo com os recentes protestos no país.

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