A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quinta(10) que aprovar a Desvinculação de Receitas da União (DRU) não é dar ao governo "liberdade de gasto", mas sim "margem de manobra" diante de uma crise econômica internacional.
"A DRU é uma condição para isso que chamei de manter nossa robustez fiscal. Não queremos gastar mais ou menos. Não é por causa da DRU que você gasta mais ou menos", ressaltou em entrevista a jornalistas, após cerimônia no Palácio do Planalto.
Dilma lembrou que a DRU foi aprovada nos governos dos ex-presidentes Itamar Franco, Fernando Henrique Cardozo e Luiz Inácio Lula da Silva. Para ela, "estranhíssimo seria se, diante de uma crise internacional, não se aprovasse a DRU".
Ontem (9), a Câmara dos Deputados concluiu a votação, em primeiro turno, da proposta de emenda à Constituição que prorroga os efeitos da DRU até 31 de dezembro de 2015. A votação em segundo turno, no entanto, foi adiada para 22 de novembro.
A DRU é um instrumento que permite ao governo federal usar livremente 20% das receitas de tributos federais, como impostos e contribuições sociais. Ela foi criada em 1994 no governo do ex-presidente Itamar Franco e prorrogada por diversas vezes.
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