No último pronunciamento em rede nacional do ano, a presidente Dilma Rousseff afirmou ontem à noite que a área econômica de seu governo é vítima de "guerra psicológica", ainda que admita haver o que "retocar" e "corrigir" na economia.
A fala, de 12 minutos, usou um roteiro de campanha eleitoral, enaltecendo programas federais e instando a audiência a pensar "no que aconteceu de positivo nos últimos anos na vida do Brasil".Apesar de ter deixado claro que o pessimismo não pode contaminar a economia e que está atuando "nos gastos" e no combate inflacionário, Dilma ponderou que "não existe um sistema econômico perfeito" nem um "país com uma economia perfeita".
Também fez seu ataque mais duro aos críticos. "Se alguns setores, seja porque motivo for, instilarem desconfiança, especialmente desconfiança injustificada, isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas", disse.
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