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Presidentes Mujica e Dilma recebem as honras militares em frente ao Ministério das Relações Exteriores do Uruguai, nesta segunda-feira (30) | Andres Stapff/ Reuters
Presidentes Mujica e Dilma recebem as honras militares em frente ao Ministério das Relações Exteriores do Uruguai, nesta segunda-feira (30)| Foto: Andres Stapff/ Reuters

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e o presidente do Uruguai, José "Pepe" Mujica, destacaram nesta segunda-feira a relação de cooperação entre os dois países. Depois de um encontro reservado de cerca de duas horas, em que trocaram informações sobre obras de integração entre as duas nações, Dilma agradeceu a recepção do colega uruguaio e falou na criação de um marco jurídico adequado para intercâmbio de energia elétrica entre Montevidéu e Brasília.

Um dos projetos será a construção de uma linha de transmissão de 500 quilovolts (kV) que vai interligar Brasil com o Uruguai, num projeto em que a Eletrobras vai trabalhar com a UTE, uma companhia uruguaia. A linha de transmissão interligará Candiota, no Rio Grande do Sul, a San Carlos, cidade próxima a Montevidéu, no Uruguai. O projeto, que tem 390 quilômetros de extensão, dos quais 60 quilômetros estarão em território brasileiro, deve ficar pronto até o final de 2012.

No comunicado à imprensa, Dilma definiu também Brasil e Uruguai como duas nações que respeitam os contratos e os direitos humanos. "Trocamos informações sobre quadro internacional bastante complexo", destacou Dilma, falando também das comemorações de 20 anos do Mercosul (ocorrida em março). Segundo a presidente, a região é uma das que mais cresce no mundo. Outra obra conjunta citada por Dilma foi a construção de uma ferrovia ligando Cacequi, no Uruguai, à Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul.

Já o presidente uruguaio começou seu pronunciamento pedindo que Dilma enviasse o seu abraço ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mujica falou que a relação com o Brasil é "tremendamente importante hoje e será no futuro". E destacou o respaldo enorme do Brasil na questão energética do Uruguai, que tem problemas de energia por conta das constantes secas. Após o pronunciamento, Dilma embarcou de volta para o Brasil, sem conceder entrevista à imprensa.

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