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Rosa Maria Candiota contou com o apoio do ex-marido de Dilma para superar outras candidatas à vaga de Ellen Gracie, que se aposentou em agosto | TST
Rosa Maria Candiota contou com o apoio do ex-marido de Dilma para superar outras candidatas à vaga de Ellen Gracie, que se aposentou em agosto| Foto: TST

A ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Rosa Maria Weber Candiota foi indicada pela presidente Dilma Rousseff para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria, em agosto, da ministra Ellen Gracie. Rosa Maria tinha como cabo eleitoral Carlos Araújo, ex-marido da presidente. Conforme integrantes do governo, Rosa Maria atende a requisitos tidos como essenciais para a vaga. É considerada discreta e não seria permeável a pressões, por exemplo, da opinião pública.

A escolha foi fechada ontem pela presidente Dilma em reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A indicação será publicada hoje no Diário Oficial da União. Depois, Rosa Maria terá de ser sabatinada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Se aprovada pela CCJ, seu nome será submetido ao plenário do Senado.

Nascida em Porto Alegre, Rosa Maria tem 63 anos e deve ficar no Supremo por sete anos, até completar 70. Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ela entrou para a magistratura em 1976. Em 1991, chegou ao Tribunal Regional do Trabalho e tomou posse no TST em 2006, nomeada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Rosa Maria foi escolhida num processo que se arrasta desde agosto, quando a ministra Ellen Gracie deixou o Supremo. Ellen foi primeira mulher a ser indicada para o STF. Na disputa pela vaga, superou as ministras do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nancy Andrighi e Maria Thereza de Assis Moura e a ministra do Superior Tribunal Militar (STM) Maria Elizabeth. Desde o início do processo, Dilma havia estabelecido que indicaria uma mulher. Seus assessores chegaram a analisar os nomes de dezenas de desembargadoras.

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