Em seu primeiro compromisso público do ano, a presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que não pode fazer "discriminação por partido político" ao anunciar recursos federais para obras.

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Um dia depois de seu opositor na corrida ao Palácio do Planalto, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), afirmar que o governo federal "lava as mãos" para a questão prisional no país e "empurra a responsabilidade para os ombros dos estados", Dilma defendeu uma gestão "cooperativa" entre as instâncias da federação em qualquer questão.

Dilma usou a mesma expressão que Aécio. "Pensou-se no passado que o governo, a União podia ter uma atitude meio Pôncio Pilatos: lavar as mãos para o problema", disse. "Como presidenta de todos os brasileiros eu não posso fazer discriminação por partido político, time de futebol (...), por religião", continuou.

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Ao lado do pré-candidato petista ao governo mineiro, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento), a presidente anunciou R$ 2,5 bilhões para obras de mobilidade urbana, como o metrô em Belo Horizonte, BRT, corredores exclusivos de ônibus e linhas ferroviárias. É a sétima vez nos últimos seis meses que a presidente viaja a Minas Gerais.