A presidenta Dilma Rousseff quer ir a pelo menos a mais cinco países neste ano. Os três parceiros do Mercosul Argentina, Paraguai e Uruguai estão nesta relação, além da Venezuela. Mas antes, Dilma irá nos dias 3 e 4 de novembro para Cannes, no Sul da França, onde participa da Cúpula do G20 (que reúne as 20 maiores economias do mundo) para discutir os impactos da crise econômica internacional.
Na reunião, Dilma pretende defender uma ação global como única forma de reagir aos efeitos da crise que atinge principalmente os países da zona do euro que englobam 17 dos 27 da União Europeia -, os Estados Unidos e o Japão. Mas para a presidenta, todos os países, inclusive os emergentes, estão ameaçados. Para o governo brasileiro, a crise é longa e deve ser tratada com o máximo cuidado.
Depois da França, a presidenta segue para o Paraguai. Nos dias 28 e 29 de novembro, Dilma participa, em Assunção, da reunião dos chefes de Estado e de Governo da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
Nos dias 3 e 4 de dezembro, a presidenta deve ir à Ilha Margarita, na Venezuela. Mas a viagem depende ainda de confirmação do governo do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Na ocasião está marcada a Cúpula América Latina e Caribe (Celac), que estava prevista para o primeiro semestre deste ano, mas foi adiada por causa da doença de Chávez que se submete a um tratamento para o combate ao câncer.
Depois, em 10 de dezembro, Dilma irá para a Argentina. Em Buenos Aires, ela participa da cerimônia de posse da presidenta reeleita Cristina Kirchner. Em janeiro, a Argentina foi o primeiro país visitado por Dilma quando ela se reuniu com as Mães e Avós da Praça de Maio movimento que combate os crimes ocorridos durante a ditadura militar na Argentina (1976-1983) e investiga o desaparecimento de crianças neste período.
Na semana anterior ao Natal, a presidenta deve ir a Montevidéu, no Uruguai. O governo do presidente uruguaio, José Pepe Mujica, está na Presidência temporária do Mercosul. Nas reuniões, a crise econômica internacional e a retomada das negociações com a União Europeia devem dominar as discussões.
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