Dilma estará em Presidente Prudente para entregar casas do programa Minha Casa, Minha Vida.| Foto: Lula Marques/ Agência PT

Em entrevista a uma rádio de Presidente Prudente, cidade do interior de São Paulo que ela visita nesta quarta-feira (16), a presidente Dilma Rousseff disse ser “fundamental ter muita calma nessa hora” para enfrentar a crise política e econômica – e classificou como uma “versão moderna de golpe” usar a crise como mecanismo para se chegar ao poder. Questionada pelo apresentador da rádio Comercial 1440 AM sobre a estabilidade de seu governo, Dilma disse acreditar que ainda haja, “infelizmente no Brasil”, pessoas que não “se conformam que nós sejamos uma democracia sólida cujo fundamento maior é a legitimidade dada pelo voto popular”.

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“Essas pessoas geralmente torcem para o quanto pior, melhor. Na área da economia, da política. Todas elas esperando uma oportunidade para navegar em águas turvas”, falou a presidente, salientando ter certeza de que o Brasil tem uma solidez institucional e que em nenhum país do mundo que passou por dificuldades semelhantes às do Brasil “você viu alguém propondo uma ruptura democrática como forma de saída da crise”.

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“ Esse método de querer usar a crise como um mecanismo para você querer chegar ao poder é uma versão moderna do golpe. Atualmente o que nós temos fazer é nos unir e mais rapidamente, independente de nossas posições e interesses pessoais ou partidários, formamos o “Partido do Brasil”, que levará a mudanças da nossa situação. Por isso é e fundamental muita calma nessa hora, muita tranquilidade”, disse Dilma, garantindo estar trabalhando pelas estabilidades econômica e politica.

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Em Presidente Prudente, ela inaugura mais de duas mil novas unidades do programa Minha Casa, Minha Vida nesta quarta-feira. A presidente anunciou ainda novos investimentos para a agricultura da região. Questionada se o rebaixamento da nota do Brasil a preocupa, Dilma não respondeu. Disse apenas que o Brasil “é muito maior do que sua nota” e lembrou que países como Estados Unidos e França conseguiram voltar a crescer após suas notas também serem rebaixadas. Segundo ela, o país honra todos os seus compromissos e contratos e não tem problemas de crédito internacional para atrair investimentos.

Salientou que, como forma de sair da crise, seu governo vem adotando medidas de controle da inflação e de equilíbrio fiscal, além de pacotes para estimular o crescimento, como de investimentos na agricultura. “Vamos atravessar esse período de crise”, disse Dilma, que não falou sobre CPMF.

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