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O ex-diretor de Furnas Dimas Toledo prestou depoimento por mais de cinco horas no prédio da Superintendência da Polícia Federal no Centro do Rio nesta sexta-feira. Dimas não deu declarações, mas seu advogado, Rogério Marcolini, informou que ele negou todas as acusações contra ele.

O ex-diretor da estatal negou a participação em uma lista com supostas doações a políticos que leva seu nome, rechaçou acusações feitas pelo ex-deputado Roberto Jefferson, de ter entregue dinheiro para a campanha do político fluminense, e também negou participação em qualquer esquema de caixa dois em Furnas. A PF continua averiguando a autenticidade da lista.

Uma cópia começou a ser divulgada pelo lobista Nilton Monteiro, com nomes de 156 políticos, de 12 partidos, principalmente do PSDB e do PFL. O documento original não apareceu até agora.

Nesta quinta-feira, o deputado Roberto Jefferson (PTB) deu uma nova versão sobre o suposto caixa dois de Furnas, em entrevista ao blog "Nos bastidores do Poder". Ele conta que, em abril de 2005, Dimas Toledo esteve em sua casa e ofereceu uma mesada de R$ 1,5 milhão a seu partido. De acordo com o jornal "Folha de S.Paulo", Jefferson também afirmou que o esquema foi herdado pelo ex-ministro José Dirceu, que negou as acusações.

Em depoimento na Polícia Federal, semana passada, Jefferson informou ter recebido doação ilegal de R$ 75 mil de Dimas, na campanha de 2002. A informação coincide com a registrada na lista.

- Recebi aqueles R$ 75 mil de apoio em 2002. Mas constam os nomes de candidatos a presidente da República, governadores e senadores. Eles têm de responder. Não eu. Não posso legitimar a lista, mas quanto a mim é verdadeira - disse Jefferson ao deixar a PF, na ocasião.

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