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A devolução de R$ 10,2 milhões ao orçamento do estado pela Assembleia Legislativa do Paraná vai acelerar os projetos de expansão de nove hospitais públicos, que até então dependiam da liberação de recursos próprios da Secretaria Estadual de Saúde.

Os três hospitais que irão receber as maiores fatias de recursos são o Hospital de Reabilitação de Curitiba (R$ 2,9 milhões) e os hospitais regionais do litoral, em Paranaguá (R$ 2,1 milhões), e de Ponta Grossa, nos Campos Gerais (R$ 1,83 milhão) – veja quadro à direita.

O diretor do Hospital de Reabilitação, Cadri Massuda, conta que R$ 2 milhões serão usados na substituição do sistema de ar condicionado que está em uso desde a inauguração, há três anos. A maioria dos 400 pacientes atendidos diariamente pelo hospital precisa realizar as terapias em temperatura aquecida para facilitar a recuperação dos músculos. "Hoje nós usamos aquecedores portáteis, mas eles não são suficientes", conta o diretor, que explica ainda que são realizadas 4,5 mil terapias por mês. Há pacientes que, em dias frios, não vão ao hospital por causa da ineficiência do ar condicionado para as sessões, conta ele. Com os R$ 900 mil restantes, será comprado um tomógrafo.

Litoral

Já a direção do Hospital Re­­gional do Litoral informou que vai construir um novo almoxarifado e refeitório, ambos no valor de R$ 1,8 milhão. Segun­do o diretor administrativo, Ricardo José Nascimento Mou­ra, o atual almoxarifado só atende 20% da necessidade do hospital. Outro problema é que o refeitório existente tem cinco mesas para atender a 900 funcionários. "[O dinheiro] vai nos trazer um benefício logístico muito grande", ressalta. Além disso, serão comprados monitores multiparamétricos no valor de R$ 300 mil.

"O dinheiro veio na hora certa", diz a diretora administrativa do Hospital Regional de Ponta Grossa, Scheila Mai­­­nardes. Inaugurada em março do ano passado, a unidade opera com 50% de sua capacidade devido à falta de equipamentos e de funcionários. A maior parte dos R$ 1,8 milhão destinada ao hospital será usada para a compra de equipamentos. Cerca de R$ 20 mil serão usados para a reforma da laje da central de materiais. Hoje, o hospital realiza em média 60 cirurgias mensais. Com o aparelhamento, ele passará a 250 cirurgias por mês, até o fim do ano.

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