O deputado e ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu (PT-SP), voltou a repudiar, na Comissão de Ética da Câmara, as acusações que têm sido feitas contra ele que, segundo o deputado, não estão baseadas em provas. No plenário da Comissão, onde depõe como testemunha no processo que apura quebra de decoro parlamentar pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), Dirceu lembrou sua tragetória no PT, as passagens pelos mandatos como deputado e as três presidências do partido, para reafirmar que o PT é um partido pluralista e que não existe "grupo do Dirceu" na cúpula do partido.

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- Não preciso de título de ministro para ser militante do PT. Não aceito ser banido da vida política do país. Vou continuar agindo para preservar o PT. Nós militantes reconhecemos erros e mudamos aquilo que foi errado. Este processo já iniciou e, ao contrário do que dizem, apoiei e continuarei apoiando a transição da presidência. E vou apoiar a nova direção, que saberá corrigir os possíveis erros que o PT cometeu.

E voltou a dizer que não pretende renunciar.

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- Vou lutar até o fim para ter o direito de olhar no olho de cada militante do PT. Renunciar significaria aceitar as acusações feitas, sem provas.

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