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O ex-ministro José Dirceu preferiu não discutir sua anistia na reunião regional do Campo Majoritário, com representantes de Brasília, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. Segundo Dirceu, esse não é um problema do Campo Majoriário, mas uma questão suprapartidária de amigos e aliados que o apóiam.

Mas em entrevista, voltou a cobrar um julgamento justo por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).

- Não tenho pressa. A única coisa que eu peço é que eu seja julgado. Me acusaram de chefe de quadrilha depois de 40 anos de vida pública sem nunca ter sido processado por nada, a não ser lei de segurança nacional. Não posso aceitar é que o procurador geral da República me acuse de ser chefe de quadrilha e agora fale que vai prescrever, que não vão julgar. Se sou chefe de quadrilha quero ser julgado pelo Supremo e dentro do prazo digno e razoável, não pode ser 10, 12 anos. Pois não vou ficar 10, 12 anos com a pecha que eu sou chefe de quadrilha, que sou chefe do mensalão. Tenho absoluta consciência que sou inocente. Por isso que eu considero uma questão de justiça minha anistia - argumentou.

Com os direitos políticos cassados, o ex-ministro - que comandou o PT por sete anos e foi durante o primeiro mandato de Lula o homem forte do governo - garante que não tem qualquer ambição dentro do partido.

- Eu, hein? Já fui sete anos presidente, cinco anos secretario geral, 25 anos dirigente do PT. Estou com 61 anos, já tenho que cuidar de outras coisas. Tem gente muito melhor do que eu pra ocupar cargos no PT.

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